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O setor de saúde suplementar iniciou 2025 com indicadores que sugerem recuperação financeira e sinistralidade em patamares pré-pandêmicos, mas também expõe fragilidades persistentes que desafiam operadoras, prestadores e toda a cadeia de saúde.
O balanço trimestral do Observatório Anahp aponta uma realidade marcada por contrastes: melhora financeira das operadoras, ao mesmo tempo em que persiste a estagnação do número de beneficiários, a escalada das glosas e a fragilidade dos investimentos em prevenção. Esse panorama nos convida a olhar além dos números de curto prazo e refletir sobre a sustentabilidade de um sistema que impacta milhões de brasileiros.
De forma geral, o primeiro trimestre de 2025 trouxe boas notícias: a sinistralidade caiu para 75,8%, voltando a níveis pré-pandêmicos, e 80,7% das operadoras registraram resultado finaceiro positivo. Essa retomada devolve ao setor um fôlego semelhante ao vivido em 2018 e 2019.
No entanto, esse desempenho ainda está fortemente vinculado a aplicações financeiras e reajustes acima da média histórica, especialmente nos planos coletivos empresariais, que chegaram a 17,3% no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2025. Essa dinâmica gera alívio momentâneo para as operadoras, mas pressiona empresas, famílias e indivíduos, revelando que a melhora não é estrutural. Além disso, a tendência é de queda nos percentuais de reajuste.
Outro ponto relevante do relatório foi a queda da margem EBITDA dos hospitais, que passou de 9,9% em 2024 para 8,7% em 2025. Esse dado mostra que, mesmo com a melhora das operadoras, a pressão financeira sobre os prestadores aumentou. Esse aumento pode ser explicado pelo aumento das glosas e queda na taxa de ocupação.
Já o cenário de beneficiários continua estagnado, praticamente o mesmo desde 2014, em torno de 51 milhões. A ANS registrou mais de 52 milhões de beneficiários em 2024, mas grande parte desse aumento veio da inclusão de uma autogestão de grande porte, antes não regulada.
Essa estagnação reforça a dificuldade de ampliar o acesso, num contexto em que o envelhecimento da população e a transição epidemiológica aumentam a demanda por serviços de alta complexidade e elevam os custos assistenciais.
Do lado dos prestadores, os desafios se intensificam. As glosas hospitalares alcançaram 17% no 1º trimestre de 2025, maior índice já registrado. Embora apenas 2% sejam mantidas ao final do processo, o impacto inicial gera desgaste na relação entre hospitais e operadoras, além de atrasos significativos no faturamento.
Somado a isso, o prazo médio de recebimento subiu para 73,5 dias, enquanto o prazo médio de pagamento das operadoras também aumentou, chegando a 49,5 dias. Esses indicadores evidenciam gargalos que comprometem o fluxo de caixa hospitalar e elevam o risco de desequilíbrio financeiro. O que revela que os prestadores enfrentam alta pressão de custos ao mesmo tempo em que lidam com atrasos e contestação de receitas.
Outro dado importante do relatório da Anahp é o custo de pessoal, que já representa 44,75% das despesas hospitalares, reforçando a necessidade de maior eficiência na gestão de equipes e processos.
Nesse contexto desafiador, cresce a relevância de consultorias especializadas e auditorias médicas e de enfermagem. Em um setor onde cada percentual de glosa, cada dia de atraso no recebimento e cada falha em conformidade regulatória pode representar milhões em perdas, a atuação estratégica faz toda a diferença.
Nosso serviço é fundamental em um setor onde os investimentos em programas de prevenção não chegaram a 0,5% das receitas das operadoras em 2024. Essa baixa alocação de recursos em atenção primária e cuidado preventivo perpetua o modelo reativo da saúde suplementar, baseado em tratar eventos de alta complexidade em vez de evitá-los. Sem mudança nesse paradigma, dificilmente será possível reduzir custos assistenciais de forma consistente e criar valor sustentável para pacientes, operadoras e prestadores.
A auditoria, seja prospectiva, concorrente ou retrospectiva, permite:
Reduzir glosas hospitalares, garantindo maior assertividade no faturamento;
Revisar fluxos e processos assistenciais, aumentando a eficiência operacional;
Assegurar conformidade com normas da ANS e legislação em saúde, reduzindo riscos de judicialização;
Gerar indicadores de qualidade e segurança assistencial, que fortalecem a reputação institucional;
Apoiar a tomada de decisão com dados confiáveis, fundamental em um setor em transformação.
Consultorias como a AM Consultoria têm um papel estratégico: traduzir a complexidade dos números em soluções práticas, ajudando instituições a equilibrarem qualidade assistencial, eficiência financeira e sustentabilidade a longo prazo.
Referências:
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HOSPITAIS PRIVADOS (ANAHp). Balanço Observatório Anahp: Panorama trimestral financeiro e operacional da saúde suplementar**.** São Paulo: Anahp, 6ª edição, Junho 2025. Disponível em:
www.anahp.com.br/wp-content/uploads/2025/06/Balanco-Observatorio-Anahp_Junho.pdf . Acesso em: 18 ago. 2025.
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS). Panorama Saúde Suplementar. Rio de Janeiro: ANS, v. 7, nº 9, junho de 2025. Disponível em: /www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/acesso-a-informacao/perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor/publicacoes/Panorama_Saude_Suplementar_Ed_09_jun_2025_r07.pdf. Acesso em: 18 ago. 2025.
Excelência em Auditoria
A auditoria em saúde é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos serviços oferecidos.
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A verdade é que a eficiência dentro dos serviços de saúde é um desafio constante, seja em órgãos de ordem privada ou pública. A Consultoria funciona como uma espécie de estratégia para garantir a conformidade desses processos e promover melhorias na qualidade desses serviços.
O consultor é um profissional da área especializado, que analisa, planeja e implementa soluções de diferentes aspectos em diversas áreas de uma organização de saúde. Ele atua na gestão de custos, qualidade assistencial e conformidade regulatória, visando a eficiência e a sustentabilidade das operações.
São esses métodos baseados em evidências que garantem decisões fundamentadas e eficazes. Assim é possível não só coletar e avaliar dados relevantes sobre as operações atuais, mas identificar ineficiências e áreas que podem ser otimizadas.
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